O governante reconheceu a dimensão do problema, classificando a crise habitacional como "um problema gigantesco", mas assegurou que o Executivo está a responder com um conjunto de iniciativas sem precedentes. Numa declaração à margem de um evento em Lisboa, Castro Almeida sustentou que a combinação de várias políticas irá estimular uma descida de preços. Entre as medidas destacadas estão o aumento da oferta de terrenos através da nova lei dos solos, a redução do IVA na construção para 6% para habitação destinada a venda ou arrendamento a custos controlados, e a diminuição do IRS para proprietários que coloquem imóveis no mercado de arrendamento.
O ministro acredita que estas ações, aliadas ao "número de casas que o Estado vai construir", criarão um impacto significativo no mercado.
"Este assunto demorou anos a agravar-se e vamos demorar, agora, poucos anos a resolvê-lo, mas demora alguns anos, não se resolve de um dia para o outro", afirmou, estabelecendo o final de 2026 como o horizonte temporal para que as famílias comecem a sentir as primeiras diferenças. Adicionalmente, foi mencionado que o Governo planeia criar uma linha de crédito com o apoio do Banco Europeu de Investimento (BEI) para permitir que os municípios constituam lotes onde os cidadãos possam construir as suas próprias casas, reforçando a aposta no aumento da oferta como solução central para a crise.














