Os investidores americanos têm privilegiado apartamentos T2 e moradias T4 em zonas premium de Lisboa e do Algarve. A par dos norte-americanos, os investidores brasileiros e britânicos também se destacam.

Curiosamente, os compradores portugueses ainda representam a maioria das transações (54%), demonstrando uma maior sofisticação e atenção à valorização dos ativos residenciais por parte do cliente nacional.

A procura está a expandir-se para além de Lisboa e Algarve, com zonas como a Comporta, Melides e a Costa Alentejana a ganharem destaque como novos polos de exclusividade.

Este dinamismo contrasta fortemente com as dificuldades sentidas pela classe média e pelos jovens, que veem o acesso à habitação cada vez mais distante, sublinhando as profundas desigualdades no mercado imobiliário português.