A análise por capitais de distrito revela grandes assimetrias regionais.
Castelo Branco (9%) e Bragança (8%) surgem como as cidades mais lucrativas para investir, contrastando com Lisboa, que apresenta a rentabilidade mais baixa (4,6%).
Esta disparidade sugere que, enquanto os preços de compra nas grandes metrópoles limitam o retorno, os mercados do interior oferecem oportunidades de investimento com maior rentabilidade.
Paralelamente, o Governo e os partidos políticos debatem medidas para intervir no mercado.
O Ministro da Habitação, Castro Almeida, prevê que os preços das rendas comecem a estabilizar no final de 2026, fruto de medidas como o Programa de Apoio ao Arrendamento e a redução de impostos. Contudo, a Associação de Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal (AICNP) critica as propostas governamentais, afirmando que estas "aceleraram a crise da habitação" e contribuem para "desregular ainda mais o mercado", mostrando a tensão entre a perspetiva do investimento e a necessidade de garantir o acesso à habitação.














