Este valor, que equivale a 33,8% do total, sublinha a prioridade atribuída pelo Governo ao combate à crise habitacional e à modernização das infraestruturas nacionais.
Dentro deste programa, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) assume um papel central, com uma verba de quase 1.200 milhões de euros destinada a várias frentes da política de habitação. A maior fatia, cerca de 800 milhões de euros, está alocada a programas de apoio ao acesso à habitação, como o 1.º Direito. Adicionalmente, 360 milhões de euros são canalizados para o parque público de habitação a custos acessíveis, 28 milhões para a bolsa de alojamento urgente e 10 milhões para a reabilitação do parque habitacional existente.
O Governo reconhece no documento a existência de uma "grave crise habitacional" e aponta como solução um "aumento decisivo da oferta".
Para tal, prevê um investimento de 930 milhões de euros em 2026 para promoção e reabilitação públicas, visando abranger 22 mil pessoas. A estratégia inclui a execução de 59 mil casas públicas, a mobilização de património do Estado devoluto através de parcerias público-privadas e a simplificação do licenciamento urbanístico. O financiamento europeu, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é crucial, contribuindo com 769,8 milhões de euros para este programa.














