A suspeita, que atuava desde 2022, já era reincidente e intensificou a sua atividade ilícita nos últimos tempos, acumulando um lucro ilícito superior a 10 mil euros e vitimando pelo menos 15 pessoas.
Segundo as autoridades, a detida utilizava a plataforma digital 'Marketplace' para anunciar imóveis para arrendamento, exigindo aos interessados o pagamento adiantado de cauções e rendas através de transferência bancária para contas nacionais e espanholas.
No entanto, ao chegarem às moradas indicadas, as vítimas deparavam-se com os imóveis já ocupados por outras pessoas, alheias ao esquema. Ao serem confrontados, os lesados ficavam sem casa e sem o dinheiro investido, uma vez que a suspeita protelava a devolução dos montantes, acabando por nunca os reembolsar.
A PJ revelou que a mulher já havia sido investigada e constituída arguida pelo mesmo tipo de crime, mas tal não a impediu de continuar e até "intensificar" a sua atividade fraudulenta. A detenção ocorreu fora de flagrante delito, e a suspeita foi presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação. Este caso evidencia os riscos associados ao mercado de arrendamento online, onde a elevada procura e a escassez de oferta criam um ambiente propício para a atuação de burlões.














