Os restantes escalões são igualmente atualizados.
Por exemplo, o segundo escalão, com uma taxa marginal de 2%, passará a abranger imóveis entre 106.346 e 145.470 euros. As taxas progridem até 8%, com escalões de taxa única de 6% e 7,5% para os imóveis de valor mais elevado. Esta atualização, embora não represente uma reforma estrutural do imposto, procura evitar que a inflação resulte num agravamento fiscal para os compradores de imóveis de valor mais baixo. A medida surge num contexto de debate sobre a elevada carga fiscal na aquisição de imóveis em Portugal, que, segundo um estudo, possui a sétima taxa média de impostos de transação mais elevada da Europa (4%).
A atualização dos escalões é uma das poucas alterações fiscais que o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, tinha antecipado para este orçamento, procurando manter o documento "simples" e focado em medidas consensuais.














