A habitação afirmou-se como um dos assuntos dominantes na agenda eleitoral local, marcando as disputas nos principais municípios, como Lisboa e Porto, e estendendo-se a concelhos de menor dimensão. A necessidade de aumentar a oferta de casas, garantir preços acessíveis e criar condições para a fixação de jovens e famílias tornou-se um ponto incontornável nos programas eleitorais. Em Viana do Castelo, por exemplo, o candidato socialista Luís Nobre prometeu a construção de 800 casas para a classe média e jovens até 2029.
Em Vieira do Minho, o seu homólogo Filipe de Oliveira também colocou a aposta na habitação a custos controlados como uma prioridade. Em Guimarães, tanto o candidato do Chega, Nuno Vaz Monteiro, que propõe casas pré-fabricadas, como o do Bloco de Esquerda, Joaquim Teixeira, que defende um parque municipal de habitação, focaram-se no tema. Esta tendência reflete a crescente pressão sentida pelas populações locais, que veem no poder autárquico uma resposta mais próxima e potencialmente mais eficaz para um problema que afeta diretamente a sua qualidade de vida e capacidade de permanência nos seus concelhos de origem.














