O candidato defende uma nova legislação para o arrendamento como medida central para combater a crise habitacional na capital. Durante a campanha autárquica, João Ferreira estabeleceu uma ligação direta entre a legislação do arrendamento em vigor e a crise social e habitacional que afeta Lisboa.
Segundo o candidato, esta lei é a “mesma causa que expulsou milhares de famílias das suas casas, milhares de empresas, comércio tradicional, também associações e coletividades”.
Ferreira argumenta que, passados muitos anos, a lei continua a ter “efeitos devastadores na cidade”, sendo a CDU a única candidatura que “se opõe declaradamente” à mesma.
Como alternativa, propõe “uma nova legislação do arrendamento, que equilibra a relação entre senhorios e inquilinos”.
Para mitigar os efeitos imediatos, o candidato da CDU recordou ter apresentado uma proposta na câmara, já aprovada mas ainda por concretizar, para a criação de um “Gabinete de Apoio às Coletividades em situação de emergência”. Este gabinete teria como função identificar património municipal que pudesse servir de alternativa para associações na iminência de despejo, funcionando também como um ponto de contacto centralizado para apoios e esclarecimentos.














