As promessas visam responder à crescente dificuldade de acesso à habitação para a classe média e os jovens nestes concelhos. Em Viana do Castelo, o candidato e atual presidente, Luís Nobre, prometeu a construção de 800 casas até 2029, destinadas à classe média e a jovens.
Deste total, 500 seriam de iniciativa municipal para venda a custos controlados, visando agregados com rendimentos entre 1.700 e 3.000 euros mensais.
Nobre afirmou que não se trata de “uma promessa ou uma intenção”, mas sim de projetos que “já estão a acontecer”, mencionando a criação de lotes em Darque e a identificação de terrenos em várias freguesias, bem como projetos de cooperativas em curso. O objetivo é “aumentar a oferta de habitação acessível em todo o concelho para responder às dificuldades atuais”. De forma semelhante, em Vieira do Minho, o candidato socialista Filipe de Oliveira também fez da construção de habitação a custos controlados uma das suas principais bandeiras. A sua proposta inclui a execução de 12 habitações já previstas num plano de 2011, a recuperação de imóveis devolutos e a disponibilização de lotes infraestruturados com oferta do projeto de arquitetura, para além da isenção de taxas para a primeira habitação.
Estas promessas refletem a urgência do tema da habitação no debate político local, mesmo em concelhos fora dos grandes centros urbanos.














