Esta centralidade é um reflexo direto da realidade sentida por milhares de famílias, jovens e trabalhadores, que enfrentam preços proibitivos e uma oferta de arrendamento escassa.

Outro artigo, ao analisar o que está em jogo nas eleições, aponta a habitação como um dos temas que atravessa tanto o debate local como o nacional, sendo um dos problemas que os autarcas são chamados a resolver. As propostas para a habitação tornaram-se, assim, um elemento diferenciador nas campanhas, com os candidatos a apresentarem soluções que vão desde a construção de habitação a custos controlados até à regulação do alojamento local e à reabilitação de imóveis devolutos. A pressão sobre os executivos municipais para darem respostas eficazes é enorme, uma vez que são eles que detêm competências cruciais em matéria de urbanismo e licenciamento.

A forma como cada autarquia lida com a crise habitacional é, portanto, um fator decisivo para a avaliação do seu desempenho e para a decisão de voto dos munícipes.