A engenharia civil também registou um crescimento mais moderado, de 1,3%, abrandando 0,1 pontos percentuais. A par da produção, o índice de emprego no setor também desacelerou, crescendo 2,3%, enquanto o índice de remunerações acelerou para 7,8%. Este cenário de abrandamento é corroborado por um estudo da Crédito y Caución, que alerta para problemas estruturais e conjunturais que travam o crescimento da construção na Europa, como a "escassez de mão de obra e a incerteza global". Em Portugal, especificamente, o comportamento do setor em 2026 estará condicionado pela "execução eficiente de fundos europeus, designadamente do PRR", o que sugere que a capacidade de investimento público será crucial para contrariar a tendência de arrefecimento.