As habitações novas registaram um crescimento mais contido, mas ainda assim significativo, de 14,5%.
Em comparação com os três meses anteriores, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,7%, confirmando a tendência de valorização contínua que desafia a capacidade financeira das famílias. Esta escalada de preços é um dos pontos centrais da crise, sendo referida como insustentável por especialistas e associações cívicas.
Numa carta aberta dirigida ao parlamento, subscritores alertam que esta valorização resulta de “políticas erróneas e mesmo contraproducentes”, que não estão a resolver o problema fundamental do acesso à habitação. A persistência de uma inflação de dois dígitos no setor imobiliário coloca uma enorme pressão sobre o Governo para implementar medidas eficazes que consigam estabilizar o mercado e garantir que a habitação volte a ser acessível para a generalidade da população, especialmente para os jovens e as famílias de rendimentos médios.














