Além do acordo já assinado, está a ser avaliado um segundo financiamento de 1.000 milhões de euros para a reabilitação de edifícios e habitação social, o que poderá elevar o apoio total ao setor para mais de 2,3 mil milhões de euros. Uma das implicações mais relevantes deste financiamento é a extensão do prazo de execução dos projetos.

As 12.000 casas, que inicialmente estavam integradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um prazo até 2026, terão agora de estar concluídas apenas em 2030. Esta prorrogação de quatro anos oferece uma margem temporal mais realista para a concretização de um plano de grande escala. Contudo, a legislação associada a este financiamento não impõe uma quota mínima para construção nova, apesar de o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, ter garantido que 90% destas casas resultarão de nova construção, deixando a proporção entre construção e reabilitação dependente da execução.