Este valor representa uma queda de 7,9 pontos base face a agosto e o nível mais baixo desde abril de 2023, oferecendo um ligeiro alívio às famílias com empréstimos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), esta tendência de queda acumula uma redução de 142,9 pontos base desde o pico de 4,657% atingido em janeiro de 2024.
A descida reflete-se diretamente na prestação média mensal, que se fixou em 393 euros, menos um euro que no mês anterior. Um marco significativo é que, pela primeira vez desde maio de 2023, a componente de juros (195 euros) representou menos de 50% do valor da prestação, com o capital amortizado (198 euros) a assumir a maior fatia.
Esta inversão sugere que, apesar dos juros ainda elevados, uma maior parte do pagamento mensal está a ser canalizada para a amortização da dívida.
Nos contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro também desceu ligeiramente para 2,873%.
No entanto, a prestação média para estes novos créditos subiu 15 euros, para 666 euros, e o capital médio em dívida aumentou para 163.761 euros, indicando que os novos mutuários estão a contrair empréstimos de maior valor, apesar do contexto de preços elevados.
A evolução das taxas Euribor, principal indexante, apresentou movimentos mistos, com a taxa a 12 meses a descer, enquanto as de três e seis meses subiram ligeiramente, mantendo alguma incerteza sobre a trajetória futura dos encargos.














