Esta disparidade é atribuída a salários mais baixos e carreiras contributivas mais curtas. Com o aumento da esperança de vida, as mulheres, que vivem mais tempo, tornam-se mais suscetíveis à perda de poder de compra e à precariedade. Num cenário de subida acentuada das rendas e do custo dos bens essenciais, estes valores de pensão são manifestamente insuficientes para cobrir despesas básicas de habitação, alimentação e saúde, empurrando muitos idosos para a pobreza. Apesar das atualizações anuais, o valor médio das pensões continua a não acompanhar o custo de vida, tornando a habitação digna um desafio insuperável para uma parte significativa da população sénior.