Esta disparidade é atribuída a salários mais baixos e carreiras contributivas mais curtas. Com o aumento da esperança de vida, as mulheres, que vivem mais tempo, tornam-se mais suscetíveis à perda de poder de compra e à precariedade. Num cenário de subida acentuada das rendas e do custo dos bens essenciais, estes valores de pensão são manifestamente insuficientes para cobrir despesas básicas de habitação, alimentação e saúde, empurrando muitos idosos para a pobreza. Apesar das atualizações anuais, o valor médio das pensões continua a não acompanhar o custo de vida, tornando a habitação digna um desafio insuperável para uma parte significativa da população sénior.
Pensões baixas geram precariedade habitacional para os idosos
A grande maioria dos pensionistas em Portugal vive com rendimentos muito baixos, o que os coloca numa situação de grande vulnerabilidade face ao aumento do custo de vida, em particular no que diz respeito à habitação. Dados recentes mostram que mais de metade dos reformados recebe pensões inferiores a 800 euros mensais, um valor que fica abaixo do salário mínimo nacional. No final de 2024, a Segurança Social contabilizava cerca de dois milhões de pensões de velhice, com a maioria dos beneficiários a receber até 764 euros por mês. Os números são ainda mais preocupantes para subgrupos: mais de 819 mil pensionistas vivem com menos de 600 euros e 319 mil não atingem os 400 euros. A desigualdade de género é acentuada, com as mulheres reformadas a receberem, em média, 334 euros a menos do que os homens (452 euros contra 786 euros).



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