A exposição a humidade, bolor, temperaturas extremas e a falta de condições de higiene são fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças respiratórias, alergias e outras patologias.

Além disso, a instabilidade e o stress associados a uma habitação inadequada têm consequências severas na saúde mental.

Perante este cenário, a responsável pela DGS defendeu a urgência de se implementarem medidas concretas ao nível das autarquias e dos centros de saúde, que estão na linha da frente para identificar e apoiar as populações mais vulneráveis. A necessidade de uma resposta integrada que combine políticas de habitação com políticas de saúde é, assim, fundamental para mitigar os efeitos de uma crise que afeta a dignidade e a vida de uma parte significativa da população portuguesa.