João Leão admitiu que a execução está "muito aquém" do esperado, atribuindo o problema à "grande ambição" dos prazos face a "sistemas nacionais que não estavam preparados".

Um dos exemplos mais flagrantes destes atrasos é a expansão da linha vermelha do Metro de Lisboa, um projeto de 322 milhões de euros que se encontra em "estado crítico" e corre o risco de ser retirado do PRR. A obra, que ainda não começou, já sofreu cortes e a sua viabilidade dentro do prazo de 30 de junho de 2026 parece "inatingível". O Governo reconhece o "desfasamento na execução" e a Estrutura de Missão Recuperar Portugal está a avaliar a "exequibilidade de todos os projetos". A possível perda de financiamento para projetos de infraestruturas e habitação social compromete não só a modernização do país, mas também as respostas necessárias para mitigar a crise habitacional.