Esta decisão estratégica visa criar uma nova centralidade com habitação, espaços verdes e equipamentos, integrada nas cidades de Lisboa e Loures.
Perante sugestões de várias entidades, incluindo a ANA Aeroportos, de que a venda dos terrenos da Portela poderia ajudar a pagar o novo Aeroporto Luís de Camões, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, foi categórico.
"Eu quero tranquilizar os portugueses, a posição do Governo é clara, os terrenos do aeroporto não serão utilizados para pagar o novo aeroporto", afirmou o governante. A visão do executivo para esta vasta área é a sua integração no projeto "Parques Cidades do Tejo", que prevê "um novo desenvolvimento urbano das cidades de Loures e de Lisboa".
O objetivo é transformar a área, após a sua descontaminação, num novo polo com "habitação, espaços verdes, cultura e desporto".
Esta decisão alinha-se com a necessidade de aumentar a oferta de habitação na área metropolitana de Lisboa, uma das zonas mais pressionadas pela crise imobiliária. A garantia de que este valioso ativo imobiliário será utilizado para fins de desenvolvimento urbano e social representa uma tomada de posição política relevante no contexto do planeamento territorial e da resposta à crise habitacional.













