Ricardo Araújo afirmou perante os vimaranenses que "o direito a uma casa digna não pode continuar a ser um sonho adiado em Guimarães", comprometendo-se a "inverter a inércia" na execução de projetos habitacionais.
Entre as medidas concretas anunciadas, destacam-se a promessa de rever o Plano Diretor Municipal (PDM) para "aumentar significativamente o solo disponível para construção de habitação" e a implementação de uma "política urbanística mais amiga dos cidadãos e das empresas".
O novo autarca prometeu focar-se tanto na oferta pública como na privada, mencionando a conclusão dos 400 fogos já contratualizados ao abrigo do programa 1.º Direito e a promoção de novos fogos a custos controlados.
Para tal, pretende recorrer a parcerias público-privadas, cedência de terrenos municipais e agilização de licenciamentos.
"A habitação é uma emergência social.
É, por isso, fundamental aumentar em complementaridade, em parceria, a oferta pública de habitação e acelerar a oferta privada", declarou.
A proeminência do tema no seu primeiro discurso demonstra como a crise da habitação transcendeu a esfera nacional, tornando-se um fator crítico de avaliação e de promessa eleitoral a nível local, onde os autarcas são cada vez mais pressionados a apresentar soluções concretas de planeamento e gestão urbanística.













