Nestes protestos, os participantes criticaram a classe política por desviar as atenções para outras questões, afirmando que "o que é um problema, de facto, é a habitação". A conjugação destes relatos pinta um quadro de emergência social, onde a inacessibilidade da habitação transcende as estatísticas económicas para afetar diretamente a dignidade, a estabilidade e a segurança de famílias e trabalhadores, gerando exclusão mesmo entre quem está integrado no mercado de trabalho.
Crise de Acessibilidade: "Ter Emprego e Não Ter Casa" é Realidade Crescente
A crise habitacional em Portugal manifesta-se de forma cada vez mais severa, com a realidade de "ter emprego, mas não ter casa" a tornar-se comum e os protestos a sublinharem que a habitação é um dos problemas mais prementes do país. Casos de despejo e condições precárias de vida ilustram o impacto humano de um mercado inacessível para uma fatia crescente da população. Élvio Sousa, secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP), alertou para a "grave situação habitacional" que afeta a Madeira, onde ter um posto de trabalho já não é garantia de acesso a uma morada. Esta realidade, no entanto, não se limita às ilhas e reflete um problema nacional, como demonstra o caso de Ana Sofia Inácio, em Samora Correia, uma mãe de três filhos que, após uma ordem de despejo, continua a viver em condições precárias enquanto aguarda uma solução habitacional. O tema da habitação tem sido também um dos focos do descontentamento social, sendo uma das principais reivindicações em manifestações recentes em Lisboa e no Porto.



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