De norte a sul do país, os municípios prometem investir na construção de habitação acessível como forma de fixar população, atrair jovens e responder às necessidades locais. Esta tendência ficou clara nos discursos de tomada de posse de diversos presidentes de câmara. Em Santo Tirso, Alberto Costa destacou a Habitação como uma das suas duas principais prioridades, anunciando a criação de um pelouro dedicado e a meta de contribuir para a construção de "pelo menos, 1200 fogos para venda e arrendamento acessível". De forma semelhante, em Lousada, o novo autarca Nelson Oliveira assegurou que o seu trabalho passará por "continuar a construir Habitação Acessível em múltiplas freguesias, com o particular destaque para os jovens casais". No sul do país, em Alcoutim, o presidente Paulo Paulino identificou a habitação como uma das três áreas basilares para combater o despovoamento, planeando a construção de loteamentos para fixar os mais novos. Em Guimarães, o novo presidente, Ricardo Araújo, prometeu não só concluir os 400 fogos já contratualizados, mas também rever o Plano Diretor Municipal (PDM) para aumentar o solo disponível para construção.
Estas posições demonstram um reconhecimento generalizado por parte do poder local de que a crise da habitação exige uma intervenção municipal direta e robusta.













