A iniciativa visa aumentar a oferta de alojamento para jovens e trabalhadores, ao mesmo tempo que reforça as receitas próprias da empresa, que não recebe verbas do Orçamento de Estado. O presidente da empresa, Eduardo Oliveira e Sousa, declarou que existe “muito património edificado […] que ou tem uma utilização insuficiente, ou não tem nenhuma de todo”.
A estratégia passa por lançar um concurso de ideias para “dar outro tipo de valor” a estes imóveis, que incluem casas, armazéns e estruturas antigas.
O responsável acredita que este processo pode contribuir para aliviar a crise habitacional em Portugal, afirmando: “Podemos inclusivamente ajudar num problema que o país tem: o problema da habitação”.
O plano envolve a transformação de parte dos edifícios em habitação para trabalhadores, um modelo que já existe de forma limitada, e a eventual colocação de outros imóveis no mercado. Para Eduardo Oliveira e Sousa, trata-se de “ir rentabilizar património que está fora da atividade agrícola, mas que pertence à Companhia e que pode engrossar os proveitos”. Contudo, antes de avançar, será necessário concluir um levantamento rigoroso de todo o património, um processo que ainda não está finalizado.
A “fase seguinte será expor este assunto ao Governo”, concluiu o presidente da companhia.












