Este arrefecimento do otimismo pode ser explicado por vários fatores, incluindo a contínua subida dos preços da habitação, que atingiu máximos, e a estabilização das taxas de juro Euribor em torno dos 2%, o que limita a capacidade de endividamento das famílias. Embora se mantenham os apoios aos jovens para a compra de casa, a perceção geral é de que o mercado está a atingir um ponto de saturação. No arrendamento, o sentimento predominante é de estabilização.

Cerca de 47% dos especialistas acreditam que as rendas se vão manter, embora esta percentagem seja inferior aos 51,6% registados no início do ano. A expectativa de subida de rendas perdeu força, e um número crescente de profissionais prefere não se pronunciar sobre a evolução do mercado, refletindo a incerteza que o setor atravessa.