Embora existam medidas de apoio para jovens até 35 anos, como a garantia pública para financiamento a 100% e isenções fiscais, estas não garantem a aprovação do crédito, pois os compradores devem cumprir o critério da taxa de esforço.

Um empréstimo maior implica prestações mais elevadas, o que pode inviabilizar o pedido para jovens com rendimentos mais baixos.

Simultaneamente, o ciclo de descida das taxas Euribor, que aliviou as prestações de crédito habitação desde finais de 2023, está a chegar ao fim. O especialista da DECO PROteste, Nuno Rico, alerta que “é possível que as subidas cheguem a todas as prestações” no início de 2026 e recomenda que “as famílias preventivamente tomem medidas”, como renegociar contratos, considerar taxas mistas de curto prazo ou aproveitar a isenção de comissão de amortização antecipada, que vigora até ao final do ano.