No entanto, para as famílias com contratos de taxa variável indexados à Euribor a 3 meses, a revisão a efetuar em novembro resultará num ligeiro agravamento da prestação mensal, confirmando uma viragem no ciclo de alívios.

Por outro lado, quem tem contratos associados às taxas a 6 ou 12 meses continuará a beneficiar de descidas, embora cada vez mais reduzidas.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) corroboram a tendência de descida no stock total de empréstimos, com a taxa de juro implícita a recuar para 3,228%. O INE destaca ainda que, em setembro, pela primeira vez desde maio de 2023, a componente de juros representou menos de metade (49,6%) do valor da prestação média mensal, que se fixou em 393 euros.

Este cenário complexo reflete a estabilização das taxas Euribor após as decisões do Banco Central Europeu, indicando um período de menor volatilidade nas prestações, mas com o fim dos alívios significativos para muitos mutuários.