Na versão revista do plano, o Governo optou por uma abordagem mais pragmática, fundindo as metas de construção de casas novas com as de reabilitação de habitações impróprias, que anteriormente estavam desagregadas.
Segundo o comunicado do Ministério da Economia e da Coesão Territorial, esta alteração visa simplificar a comprovação dos objetivos.
O ministro Manuel Castro Almeida afirmou que a revisão torna o PRR “mais simples, mais claro e mais orientado para resultados”, garantindo que “todas as subvenções previstas no PRR serão cumpridas”.
Uma das alterações mais significativas é a libertação de 311 milhões de euros da componente de empréstimos, que estavam alocados a projetos como a expansão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa e o Hospital de Lisboa Oriental. O Governo justifica a decisão com a impossibilidade de executar estas obras até agosto de 2026, garantindo, no entanto, que serão financiadas através de “outros empréstimos, com taxas de juro equivalentes”. Esta decisão gerou preocupações, mas a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, assegurou que a obra da Linha Vermelha avançará em dezembro de 2025. A reprogramação também prevê um reforço de verbas para o Banco de Fomento (617 milhões de euros) e para a inovação empresarial, realocando fundos de áreas onde a execução se revelou mais lenta, como as respostas sociais.














