Na Lousã, Victor Carvalho (PSD/CDS-PP), que conquistou a câmara ao PS após 43 anos, também colocou a habitação como um dos seus focos.

Em Elvas, o reeleito Rondão Almeida incluiu a criação de “condições dignas de habitação” entre as suas prioridades. A mesma tónica foi ouvida em Santarém, onde João Leite (AD) se comprometeu com a aquisição de imóveis para habitação, e em Portel, onde a nova presidente Maria Farinha (PS) garantiu que a habitação acessível será um dos “pilares do mandato”. Em Alenquer, o socialista João Nicolau elegeu a habitação como um dos cinco pilares estruturantes da sua governação.

Esta convergência de discursos demonstra que a pressão sobre o mercado habitacional transcendeu as grandes metrópoles e é agora uma preocupação generalizada, obrigando os executivos municipais a colocar o tema no centro das suas estratégias de desenvolvimento para os próximos quatro anos.