Este crescimento, impulsionado pela contínua e acentuada subida do custo da mão de obra, representa um desafio adicional para a resolução da crise habitacional no país. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a principal força motriz por detrás deste aumento foi o custo da mão de obra, que subiu 8,8% em termos homólogos, acelerando face aos 7,0% registados no mês anterior. Por sua vez, os preços dos materiais de construção apresentaram uma variação de 1,4%, também superior aos 0,9% de agosto. Esta dinâmica revela uma pressão crescente sobre os promotores imobiliários e construtores, que veem as suas margens reduzidas e os orçamentos de novos projetos inflacionados. Entre os materiais que mais influenciaram a subida de preços destacam-se os vidros e espelhos, com um aumento de cerca de 30%, e o betão pronto, com uma subida de aproximadamente 5%. Em sentido contrário, verificaram-se descidas nos preços de produtos como os betumes, a chapa de aço macio e galvanizada e os tubos de PVC, todos com quedas na ordem dos 5%. A persistência desta tendência de subida dos custos de construção tem implicações diretas na oferta de nova habitação, podendo levar a um abrandamento do ritmo de novos projetos ou a um aumento do preço final das casas, agravando ainda mais a crise de acessibilidade que afeta grande parte da população portuguesa.
Custos de Construção de Habitação Nova Aceleram em Setembro
Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram uma aceleração em setembro, com um aumento homólogo de 4,8%, uma taxa superior em 1,1 pontos percentuais à observada em agosto.



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O ano de 2025 veio acentuar tendências já visíveis no mercado da habitação em Portugal. A venda de casas, que já estava a retomar, seguiu de vento em popa ao longo do ano. E o preço da habitação, que muito tem subido nos últimos anos, atingiu mesmo aumentos recorde. Tudo isto porque a oferta de casas à venda tornou-se ainda mais escassa do que já era, perante a elevada procura e falta de incentivos à construção e reabilitação.

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Uma das maiores fatia dos custos políticos na eletricidade prende-se com a subsidiação das renováveis.

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