Em reação, a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) lamentou as "narrativas simplistas", argumentando que o problema resulta da falta de políticas públicas estruturais, como a escassez de nova construção, os atrasos nos processos de reabilitação e a ausência de incentivos ao arrendamento acessível. Segundo a ALEP, o AL tem tido um papel decisivo na recuperação de imóveis degradados, sendo a sua dimensão menor do que a perceção pública. No plano político, a vereação do Partido Socialista (PS) na Câmara Municipal de Lisboa pretende que a proposta de alteração do Regulamento Municipal do Alojamento Local (RMAL) seja discutida na primeira reunião do novo executivo. O objetivo é travar a proliferação do AL e garantir mais casas no mercado de arrendamento permanente. Esta pressão surge num contexto em que a suspensão de novas licenças de AL, em vigor desde maio, terminou o seu prazo, tornando a aprovação de um novo regulamento ainda mais urgente para os socialistas.
Alojamento Local no Centro do Debate sobre a Crise de Habitação
O papel do Alojamento Local (AL) na crise da habitação continua a ser um dos debates mais acesos em Portugal, opondo os interesses do turismo à necessidade de habitação acessível. Em Lisboa, a regulação do setor é uma prioridade política, enquanto a associação que representa os proprietários defende que o AL é um "bode expiatório" para falhas nas políticas públicas. A discussão intensificou-se após um barómetro da Fundação Francisco Manuel dos Santos revelar que a maioria dos portugueses apoia a redução do AL para responder à crise habitacional.


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