Diversos candidatos estão a abordar o problema, refletindo a sua crescente importância no debate político e na vida dos eleitores.
A candidata presidencial Catarina Martins, por exemplo, tornou a questão uma das bandeiras da sua campanha, afirmando que Portugal tem “das casas mais caras do mundo” e que a sua candidatura é “contra o abandono” que afeta tanto os mais velhos como as gerações mais novas, que não conseguem encontrar habitação. A ex-coordenadora do Bloco de Esquerda critica o que considera ser a incapacidade do “centrão político” para encontrar soluções eficazes para os problemas reais das pessoas.
Por outro lado, o candidato apoiado pelo Livre, Jorge Pinto, também colocou a habitação no centro das suas propostas, defendendo a necessidade de um “pacto republicano” que abranja áreas fundamentais como a saúde e a habitação.
Esta abordagem sugere a procura de um consenso alargado para enfrentar um problema estrutural do país. A inclusão do tema da habitação nas plataformas de diferentes candidatos demonstra que a crise deixou de ser uma questão meramente económica para se tornar um ponto fulcral da agenda política nacional, cuja resolução é vista como essencial para o futuro do país.












