Nos contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro é ainda mais baixa, fixando-se em 2,850%.

Esta descida reflete a estabilização das taxas Euribor, às quais a maioria dos créditos em Portugal está indexada, e a predominância de contratos com taxas mistas em novas operações.

Apesar da queda dos juros, a prestação média mensal subiu ligeiramente para 394 euros, um euro acima do mês anterior.

Este aumento é explicado pela subida do capital médio em dívida, que atingiu 74.180 euros. Um marco significativo é que, pelo segundo mês consecutivo, a componente de juros representou menos de 50% da prestação (49,2%), algo que não se verificava desde abril de 2023, indicando que uma maior parte do pagamento mensal está a ser alocada à amortização do capital. Para os novos contratos, a prestação média é substancialmente mais alta, situando-se nos 667 euros, com um montante médio em dívida de 165.593 euros, valores que refletem os preços elevados da habitação no mercado atual.