A controvérsia intensificou-se na primeira reunião do novo executivo, quando a proposta do PS para debater o tema foi rejeitada com os votos da coligação de direita (PSD/CDS-PP/IL) e do Chega. A vereadora socialista Alexandra Leitão viu nesta votação "uma coligação ampla da direita para atrasar esta tomada de posição fundamental".
O BE alertou que, "se cair a suspensão das licenças, o número de AL em Lisboa pode duplicar, com enorme impacto no preço das casas". A suspensão de novas licenças, em vigor por seis meses, está num limbo jurídico, com a oposição a argumentar que o prazo já terminou, enquanto o executivo de Moedas considera que se estende até 27 de novembro.
O apoio dos dois vereadores do Chega foi decisivo não só para adiar o debate sobre o AL, mas também para aprovar uma delegação de competências mais ampla no presidente da Câmara. O vereador do Chega, Bruno Mascarenhas, justificou o voto favorável com a necessidade de "dar agilidade à câmara para que possa trabalhar", afirmando que o seu partido será "uma oposição construtiva".
Esta aliança permitiu a Moedas reforçar os seus poderes, nomeadamente para realizar alterações orçamentais sem votação em reunião de câmara.














