O supervisor esclarece que, num cenário de crise, esta reserva pode ser libertada para "contribuir para a manutenção de concessão de crédito à economia". A decisão de manter a reserva inalterada, após uma revisão em 2025, baseou-se na "avaliação da eficácia da medida" e na constatação de que "não havendo alterações materiais de contexto". A decisão foi tomada após consulta ao Banco Central Europeu e ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.
Banco de Portugal mantém "almofada" de 4% para risco sistémico no crédito à habitação
O Banco de Portugal (BdP) decidiu manter a reserva para risco sistémico setorial de 4%, uma medida macroprudencial que funciona como uma "almofada" de capital para proteger o sistema bancário de potenciais choques no mercado imobiliário. A medida, de natureza preventiva, aplica-se a um conjunto específico de bancos e visa aumentar a sua resiliência. A reserva de 4% incide sobre o montante das posições ponderadas pelo risco da carteira de crédito a particulares garantida por imóveis destinados a habitação em Portugal. A medida, que entrou em vigor a 1 de outubro de 2024, aplica-se às instituições que utilizam o método de notações internas (IRB) para calcular o risco dos seus empréstimos, como o BCP, Santander, BPI, Novobanco e a sucursal do Bankinter. Estas instituições, segundo o BdP, têm um peso significativo no mercado de crédito à habitação e aplicam ponderadores de risco mais baixos, o que a reserva visa compensar. O objetivo é "aumentar a resiliência do sistema bancário perante uma potencial materialização futura de risco sistémico no mercado imobiliário residencial".



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