Um exemplo de reabilitação é o projeto Alma Palace em Esposende, onde um antigo palacete do início do século XX foi convertido num condomínio fechado com 42 apartamentos de diversas tipologias.

O projeto, desenvolvido pelo Grupo Acrescentar, preservou a fachada histórica do edifício, combinando-a com três novos edifícios e comodidades modernas como piscina e ginásio.

Esta intervenção é apresentada como um "projeto exemplar de reabilitação" que concilia património e funcionalidade.

No segmento do alojamento turístico, que compete em parte com o mercado de arrendamento de longa duração, grupos como o Aspasios estão a expandir a sua presença em Lisboa e no Porto, focando-se também em "edifícios com carácter, muitos deles reabilitados".

Por outro lado, o desenvolvimento de grandes infraestruturas está a ter um impacto direto no parque habitacional.

Em Vila Nova de Gaia, a alteração do traçado da linha de alta velocidade (TGV), que previa inicialmente uma estação subterrânea em Santo Ovídeo, poderá obrigar a um aumento do número de expropriações, apanhando de surpresa os moradores afetados pela nova proposta do consórcio vencedor. Estes desenvolvimentos ilustram a complexa dinâmica do mercado, onde a criação de nova oferta coexiste com a pressão exercida por grandes obras públicas sobre o tecido urbano existente.