A sua evolução permanece um fator de incerteza para os orçamentos familiares, apesar de alguns sinais recentes de alívio nos juros implícitos.
Os artigos reportam movimentos mistos nas taxas, com subidas nos prazos a três e seis meses e descidas no prazo a 12 meses, num dos dias analisados.
A Euribor a seis meses é a mais utilizada em Portugal, representando 38,3% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, segundo dados do Banco de Portugal.
As médias semanais e mensais têm registado subidas, embora ligeiras.
Este comportamento ocorre num contexto em que o Banco Central Europeu (BCE) optou por manter as suas taxas diretoras inalteradas, após um ciclo de cortes iniciado em junho de 2024. Apesar da volatilidade das Euribor, um dado do Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para uma descida na taxa de juro implícita para o total dos contratos de aquisição de habitação, que se fixou em 3,179%. Esta descida, que se verifica há mais de um ano e meio, sugere que, no cômputo geral, o custo do crédito para as famílias que já têm empréstimos existentes tem vindo a aliviar ligeiramente, embora os novos contratos possam refletir condições diferentes.
A constante monitorização destas taxas continua a ser essencial para a gestão financeira das famílias portuguesas com crédito à habitação.














