Esta tendência é corroborada pela evolução das taxas Euribor, que voltaram a descer nos prazos a três, seis e 12 meses. A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal, foi fixada em 2,123%.

A descida dos juros tem um impacto direto no valor da prestação mensal.

Em outubro, a prestação média fixou-se em 394 euros, menos 10 euros do que no mesmo mês do ano anterior. Um dado relevante é que, pelo segundo mês consecutivo, a componente de juros representou menos de 50% do valor da prestação (49,2%), algo que não acontecia desde abril de 2023, indicando que uma maior parte do pagamento está a ser alocada à amortização do capital.

Apesar do alívio nas taxas, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos aumentou para 74.180 euros. Nos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida é substancialmente maior, atingindo 165.593 euros, o que reflete os preços elevados dos imóveis no mercado atual.