A decisão, aprovada por maioria com os votos do PS, foi justificada pelo presidente da câmara, Luís Vital Alexandre, como uma resposta aos "desafios enormes" que o concelho enfrenta.
O autarca sublinhou que a habitação é uma "prioridade" para fixar a população jovem, afirmando: "Se não tivermos casas para os jovens continuarem a viver no concelho, eles vão-se embora e, portanto, temos de ter a noção de que primeiro temos de apostar na fixação dos jovens e depois apostar nas infraestruturas". Embora a CDU tenha criticado a revogação de um projeto que já contava com fundos europeus aprovados, o presidente garantiu que a Casa da Juventude não será abandonada, mas sim reavaliada face a necessidades mais prementes.
Esta decisão ilustra como a crise de habitação está a escalar na agenda política local, forçando os executivos municipais a fazer escolhas difíceis e a redirecionar fundos para áreas consideradas mais urgentes para o bem-estar e a sustentabilidade das suas comunidades.












