O documento defende que os municípios possam emitir dívida com garantia sobre receitas futuras de impostos ligados à nova construção, obrigando os promotores a assegurar rendas acessíveis por períodos de 30 a 50 anos. A lógica central é abandonar “modelos de financeirização de curto prazo” e adotar horizontes de investimento de, pelo menos, meio século, colocando a habitação ao nível de outros pilares estruturais como os transportes ou a energia.