Este desembolso inclui verbas destinadas a investimentos e reformas no setor da habitação, um dos pilares do plano para mitigar a crise no país.
O montante transferido por Bruxelas abrange investimentos em áreas estratégicas como saúde, energias renováveis e habitação.
No que diz respeito a este último setor, um dos marcos cumpridos para desbloquear a verba foi a assinatura de mais de 500 acordos de financiamento no âmbito da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário. Esta medida visa criar soluções de alojamento de emergência e de transição, respondendo a situações de vulnerabilidade social. Com este pagamento, Portugal atinge uma taxa de desembolso de 62% do total do PRR, que ascende a 21,9 mil milhões de euros, entre subvenções e empréstimos. O Ministro da Economia, Castro Almeida, considerou que o desembolso é “mais uma prova de que Portugal está empenhado e a cumprir com rigor a execução do PRR, sem atrasos”. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no entanto, alertou para a lentidão “dramática” da chegada dos fundos aos beneficiários finais, sublinhando a proximidade do prazo final de execução.
O Governo reafirmou o compromisso de cumprir os restantes marcos e metas nos prazos previstos, destacando que os investimentos se traduzem em “projetos reais que reforçam a coesão social”.












