A medida, que visa agilizar a entrada de trabalhadores estrangeiros, impõe como contrapartida que as entidades empregadoras garantam a sua integração, incluindo o acesso a “alojamento adequado”.
Desde meados de abril, deram entrada 1.935 pedidos de visto ao abrigo deste regime, dos quais cerca de 67% receberam aprovação.
O setor da agricultura lidera a contratação, absorvendo 59% dos vistos concedidos, seguido pela construção e imobiliário, com aproximadamente 40%.
O Ministério da Presidência, liderado por António Leitão Amaro, sublinhou que o protocolo compromete as empresas com “garantias de integração para os imigrantes recrutados por esta via, como alojamento adequado, acesso à aprendizagem da língua portuguesa e formação profissional”. Esta exigência surge num contexto em que a falta de habitação digna para trabalhadores migrantes é um problema crescente, como evidenciado por casos de exploração no Alentejo. A “via verde” foi criada para ser um canal de migração regulada, em contraste com o fim das manifestações de interesse, e visa assegurar que os trabalhadores chegam a Portugal com condições de trabalho e de vida dignas. O Governo destaca que o tempo médio entre a receção do pedido e a emissão dos vistos é de 17 dias, um prazo considerado expedito e que demonstra o funcionamento do novo modelo de gestão de fluxos migratórios.











