Esta subida, a primeira desde 2023 para os contratos a 6 meses, reflete a recente inversão na tendência de descida dos indexantes, que se verificou durante o verão.
Apesar de o aumento ser descrito como marginal, representa uma mudança no alívio financeiro que muitos agregados sentiram ao longo de 2025. Num exemplo prático para um empréstimo de 200 mil euros a 30 anos, com um spread de 1%, a subida da prestação para contratos indexados à Euribor a 6 meses será de 1,19 euros, atingindo 865,08 euros. Já para os contratos indexados à Euribor a 3 meses, o aumento será de cerca de dois euros. Em contrapartida, os contratos associados à Euribor a 12 meses ainda beneficiarão de uma ligeira descida, na ordem dos 29 euros para um empréstimo nas mesmas condições.
A média mensal da Euribor em novembro subiu nos três prazos, sendo mais acentuada nos prazos mais longos.
Perante este cenário, a DECO-PROteste aconselha os mutuários a reverem as condições dos seus contratos, seja através da renegociação com o banco, da transferência do crédito para outra instituição ou da amortização antecipada, de modo a precaverem-se contra futuras pressões financeiras. Os especialistas alertam que este pode ser o início de um novo ciclo de subidas, reforçando a importância de as famílias se prepararem para um possível agravamento das prestações no primeiro semestre de 2026.














