Em relação ao Apoio Extraordinário à Renda (PAER), que abrange cerca de 200 mil pessoas, o presidente do IHRU admitiu que existem beneficiários sem receber o apoio, mas atribuiu a situação a "incongruências" nos dados fornecidos, que estão a ser corrigidas.

Para melhorar a resposta, o instituto planeia restabelecer o serviço de atendimento telefónico até ao final de 2025 e estabelecer parcerias com os Espaços Cidadão. Outra questão abordada prende-se com a gestão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que prevê a construção de 150 mil fogos até 2030. Benjamim Pereira reconheceu que, mesmo com a concretização desta meta, o parque habitacional público em Portugal continuará longe do objetivo de 5%. A previsão é que a percentagem de habitação pública aumente de apenas 2,5% para "pouco mais de 3,5%", um valor que evidencia a necessidade de um esforço estrutural de longo prazo para resolver a crise habitacional. Adicionalmente, foi noticiado que os apoios geridos pelo IHRU não acompanharão o novo teto máximo de 2.300 euros definido para a "renda moderada", mantendo-se os limites de apoio desfasados dos valores de mercado em algumas zonas.