A proposta foi aprovada com os votos favoráveis da maioria e do Chega, e o voto contra do PS.
A subida da taxa mínima de 0,30% para 0,45% deverá representar um ganho de receita de 17,7 milhões de euros para o município. A oposição, incluindo o PS e a coligação Evoluir Oeiras (Livre/BE/Volt), classificou a medida como uma "escolha política errada" que "penaliza diretamente as famílias, as empresas e os pequenos proprietários", especialmente num contexto de elevado custo de vida.
Os críticos salientam que muitos municípios vizinhos estão a estabilizar ou a reduzir o IMI, enquanto Oeiras segue o caminho inverso, questionando a justificação dos investimentos sociais face aos gastos em "obras megalómanas".
Por sua vez, a autarquia argumenta que uma parte significativa do património imobiliário do concelho pertence a grandes empresas, bancos e fundos, que também beneficiaram da taxa mínima anteriormente em vigor. Uma fonte da autarquia indicou que será apresentado um "pacote fiscal" mais amplo com benefícios para a população, de modo a que as famílias não sejam negativamente afetadas, embora os detalhes não tenham sido especificados nos artigos.














