Esta alteração afeta os contratos cuja revisão de prestação ocorre no próximo mês. Num exemplo de um empréstimo de 200 mil euros a 30 anos com um spread de 1%, a subida será de aproximadamente dois euros para os contratos indexados à Euribor a 3 meses e de 1,19 euros para os indexados à Euribor a 6 meses. Em contrapartida, os contratos associados à Euribor a 12 meses ainda beneficiarão de uma ligeira descida, na ordem dos 29,54 euros para as mesmas condições de empréstimo. A inversão da tendência, ainda que ligeira, é significativa por quebrar um longo período de alívio para os detentores de crédito à habitação. A análise das taxas Euribor no final de novembro mostra que, apesar de uma descida no último dia do mês, a média mensal voltou a subir nos três prazos (3, 6 e 12 meses).
A Euribor a 6 meses continua a ser o indexante mais utilizado em Portugal nos créditos com taxa variável.
A DECO Proteste aconselha as famílias a prepararem-se para a possibilidade de as suas prestações sofrerem novos agravamentos nos próximos meses, reforçando a necessidade de uma gestão financeira prudente.














