As análises, provenientes de resumos de um podcast, indicam que a nova liderança do IHRU reconhece abertamente as falhas do instituto, que gere uma parte essencial do parque habitacional público em Portugal. A discussão centra-se na questão de por que motivo os apoios à habitação falham precisamente quando as famílias mais necessitam e se o IHRU conseguirá superar "décadas de atraso" para atingir os seus objetivos.
O problema é apresentado como sendo estrutural e de longa data, não apenas uma falha conjuntural.
A incapacidade do Estado em controlar e gerir eficazmente o seu próprio parque habitacional é apontada como uma das causas centrais da crise de habitação em curso. Esta situação sugere que, mesmo com financiamento e planos definidos, o braço executor do Estado está severamente comprometido, o que põe em causa a concretização de qualquer política habitacional ambiciosa. A admissão de fragilidades por parte da nova direção do IHRU é vista como um sinal de alerta sobre a profundidade dos problemas que afetam o setor da habitação pública em Portugal.














