Esta medida fiscal, incluída no Orçamento do Estado, visa mitigar o crescente impacto do custo das rendas no orçamento das famílias portuguesas.

O aumento é substancial quando comparado com os valores anteriormente previstos, que eram de 750 euros para 2026 e 800 euros para 2027.

Ao permitir que os inquilinos deduzam uma parcela maior das suas despesas de arrendamento no IRS, o Governo oferece um alívio financeiro indireto, reconhecendo o peso que a habitação representa nas finanças familiares.

Esta política utiliza o sistema fiscal como uma ferramenta para melhorar a acessibilidade da habitação para quem não é proprietário.

A medida insere-se num pacote mais vasto de apoios sociais e fiscais para 2026, que procura dar resposta tanto às necessidades dos arrendatários como dos proprietários, no âmbito da crise habitacional que o país atravessa.