A autarquia justifica a medida com a necessidade de financiar investimentos em áreas como o ensino e o apoio social, estimando um "ganho fiscal" de 17,7 milhões de euros com a nova taxa, que reverte a política de taxa mínima (0,30%) praticada desde 2021.

O executivo argumenta que uma parte significativa do valor coletável do concelho pertence a "empresas, bancos, seguradoras, fundos e entidades do setor público", que também beneficiaram da taxa reduzida.

No entanto, a oposição considera a decisão "uma escolha política errada".

O PS de Oeiras acusou o executivo de "quebrar o contrato de confiança" com os cidadãos e de "penalizar diretamente as famílias, as empresas e os pequenos proprietários".

A coligação Evoluir Oeiras (Livre/BE/Volt) classificou a medida como uma "surpresa desagradável", considerando "inaceitável" a justificação apresentada enquanto o município gasta "milhões em obras megalómanas".

Em resposta, uma fonte da autarquia indicou que a proposta será complementada por um pacote fiscal com outros benefícios para a população.