Apesar do seu potencial, o setor enfrenta desafios significativos, nomeadamente o preconceito cultural e estético.
Nuno Neves, 'head of design' da empresa bysteel, afirmou ser "preciso vencer o preconceito de que, de repente, tudo o que envolve a pré-fabricação de casas é feio".
Esta perceção é vista como uma barreira à adoção em larga escala.
Outro obstáculo crucial é a necessidade de licenciamento municipal, um requisito legal que muitos potenciais compradores podem desconhecer. A instalação de uma casa pré-fabricada, mesmo que de construção rápida, está sujeita às mesmas regras de urbanismo que uma construção tradicional, e a sua ausência pode levar a ordens de demolição. O debate em torno da construção industrializada reflete, assim, uma procura por soluções inovadoras para a escassez de oferta, mas sublinha também a importância de enquadrar estas alternativas nas normas legais e de desmistificar ideias pré-concebidas junto do público.














