Por outro lado, um relatório sobre as finanças municipais de 2024 destacou o impacto positivo das políticas fiscais autárquicas no orçamento das famílias.
A aplicação de taxas de IMI inferiores ao máximo permitido por lei (0,45%) resultou numa poupança agregada de 345 milhões de euros para os proprietários a nível nacional. Municípios como Lisboa e Sintra, ao optarem pela taxa mínima de 0,30%, foram responsáveis por uma parte substancial desta poupança.
Em Lisboa, a autarquia arrecadou 137 milhões de euros, mas poderia ter encaixado mais 68 milhões se tivesse aplicado a taxa máxima.
A poupança por habitante foi particularmente expressiva em concelhos do Algarve, como Albufeira, Loulé e Lagos.
Para 2026, a tendência de contenção fiscal parece manter-se, com várias autarquias a anunciarem a manutenção da taxa mínima de IMI, reforçando o alívio fiscal para os seus munícipes.














