O Governo anunciou a reabertura das candidaturas ao programa E-Lar, uma iniciativa que visa apoiar as famílias na substituição de eletrodomésticos a gás por equipamentos elétricos mais eficientes. A nova fase do programa, que arranca a 2 de dezembro, conta com uma dotação de 51,5 milhões de euros, depois de a primeira fase, com 30 milhões, ter esgotado em apenas seis dias devido à elevada procura. O programa E-Lar insere-se numa estratégia mais ampla de combate à pobreza energética e de promoção da eficiência nas habitações. O apoio financeiro destina-se a facilitar a transição para soluções mais sustentáveis e económicas a longo prazo, permitindo que as famílias reduzam a sua fatura de energia e o seu impacto ambiental. As regras de funcionamento mantêm-se as mesmas da fase anterior, com os apoios a serem atribuídos para a aquisição de equipamentos como esquentadores, fogões e fornos elétricos.
Dada a rapidez com que a verba da primeira fase se esgotou, a expectativa é que a procura volte a ser intensa.
Os interessados são, por isso, aconselhados a preparar as suas candidaturas atempadamente para não perderem a oportunidade.
A medida é vista como um passo importante para modernizar o parque habitacional português, tornando-o mais seguro, eficiente e alinhado com as metas de descarbonização do país.
A forte adesão ao programa demonstra a necessidade e o interesse das famílias em adotar tecnologias mais limpas, desde que existam os incentivos financeiros adequados para suportar o investimento inicial.
Em resumoA reabertura do programa E-Lar, com um reforço de 51,5 milhões de euros, representa uma oportunidade significativa para as famílias portuguesas modernizarem as suas casas, melhorarem a eficiência energética e reduzirem custos. A elevada procura na fase inicial confirma a pertinência da medida, que alia o combate à pobreza energética aos objetivos de sustentabilidade ambiental.